quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

FEBRE AFTOSA: CONHEÇA O HISTÓRICO DA DOENÇA



Os primeiros registros de ocorrência da febre aftosa foram feitos na Itália no século XVI. No século XIX a doença foi observada em vários países da Europa, Ásia, África e América, tendo se espalhado pelo mundo com o transporte de gado de origem europeia.
Acompanhe a evolução da aftosa no Brasil:
Pesquisa: Cleber Corrêa

1870 a 1987
A febre aftosa espalhou-se pelo mundo a partir do gado europeu, chegando à América do Sul por volta de 1850. Os primeiros registros da doença no Brasil foram feitos em 1870, na região sul do país.

1988
Preocupado com os prejuízos econômicos provocados pela doença, o governo brasileiro coloca em prática o Plano Nacional de Sanidade Animal, no qual a aftosa aparece como prioridade.

1989
Equipes de defesa sanitária identificam mais de cem focos de aftosa no Rio Grande do Sul após o ingresso de gado uruguaio contaminado no território gaúcho.

1990
O Rio Grande do Sul tem dificuldade para controlar a disseminação da aftosa e enfrenta dezenas de focos da doença.

1992
A Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul determina a vacinação de quase 3 milhões de cabeças de gado para tentar conter a aftosa no Estado.

1993
A aftosa é controlada com a vacinação do rebanho e medidas sanitárias. O Rio Grande do Sul registra apenas quatro focos de febre aftosa.

1995
Criado o Comitê Nacional de Saúde Animal para combater epizootias que colocam os rebanhos brasileiros em risco.

1996
Estados do Sul do país são autorizados a exportar carne para a Europa após quase três anos sem registrar casos de aftosa em seu rebanho.

1997
Rio Grande do Sul e Santa Catarina, ambos há mais de três anos sem registro de focos de aftosa, conquistam o direito de obter da OIE o título de áreas sanitariamente descontaminadas.

1998
Rio Grande do Sul e Santa Catarina conquistam a condição de zona livre de aftosa com vacinação, concedida pela OIE.

1999
Um foco de aftosa em Naviraí (MS), próximo à divisa com o Paraná, coloca os pecuaristas do Sul do país em alerta.

2000
O Rio Grande do Sul volta a registrar focos de aftosa, suspendendo o processo que transformaria o Estado em zona livre de aftosa sem vacinação. Milhares de animais são abatidos para tentar controlar a expansão da doença.

2001
Milhares de cabeças de gado são abatidas no Rio Grande do Sul em função da aftosa. O Reino Unido, que não registrava aftosa há muitos anos, detecta a doença em suínos.

2002
Focos de aftosa na Argentina e Paraguai provocam novo alerta em pecuaristas do Sul e Centro-Oeste. Medidas sanitárias evitam a contaminação do rebanho brasileiro.

2003
Nenhum novo foco é registrado no Brasil.

2004
A ocorrência de focos de aftosa em municípios do Pará e Amazonas, no norte do Brasil, resulta na restrição de importações de carne por vários países. O governo realiza ações para demonstrar aos compradores que as áreas atingidas estão longe do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país, principais regiões de produção de carne para a exportação.

2005
Após a confirmação de um foco de aftosa em Eldorado, no Estado de Mato Grosso do Sul, a Organização Internacional de Epizootias (OIE) suspende temporariamente a condição sanitária de zona livre de aftosa com vacinação nos Estados de Mato Grosso do Sul, Tocantins, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Sergipe.


Fonte : Ruralbr

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