domingo, 29 de abril de 2012

SISTEMA DE RASTREAMENTO DE GADO VAI PASSAR POR MUDANÇAS


Banco nacional de dados vai ter a gestão da CNA, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.
Rastreamento bovino tem o objetivo de controlar toda a carne produzida no país. Pelo decreto assinado mês passado pela presidente Dilma Rousseff, cada animal deve ter uma tatuagem, marca de fogo ou outra forma de identificação tanto do gado quanto do produtor e da propriedade.
Na primeira etapa, o sistema vai acompanhar as transações entre fazendas e frigoríficos, depois o sistema também vai rastrear a carne desde a saída da propriedade até o consumidor. O governo espera, assim, aumentar o número de fazendas habilitadas a exportar carne para mercados exigentes, que só compram produto rastreado.

Fonte: G1.com

NOVO CÓDIGO FLORESTAL VAI PARA SANÇÃO DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF


O novo Código Florestal está nas mãos da presidente Dilma Rousseff, que tem 15 dias úteis para sancionar o projeto a partir da data de publicação no Diário Oficial do Congresso.
O texto base do código, aprovado na quarta-feira (25), na Câmara dos Deputados, teve 274 votos a favor, 184 contra e duas abstenções. Ficou decidido que: nas matas ao longo dos rios, com até 10 metros de largura, o produtor tem que recuperar uma faixa de 15 metros em cada margem; se houve desmatamento na Reserva Legal, as propriedades com até quatro módulos fiscais, ou seja, entre 20 e 440 hectares, dependendo da região do país, não precisam fazer a recomposição; já as propriedades com mais de quatro módulos fiscais são obrigadas a fazer a recuperação, mas os produtores podem compensar a obrigação, por exemplo, com a compra de outras terras no mesmo bioma.
Pelo novo texto, os produtores não serão mais obrigados a fazer o Cadastro Ambiental Rural para conseguir financiamento público. Os produtores rurais não precisam mais recompor 30 metros de mata em volta de nascentes. A anistia vale para quem desmatou área até 22 de julho de 2008.
O governo entendeu a aprovação como uma derrota. "Foi uma derrota que também me atinge como cidadão, como parlamentar e também como líder do governo porque eu encaminhei votações e fui derrotado”, diz o deputado Arlindo Chinaglia, líder do governo na Câmara – PT/SP.
O vice-presidente da CNA, Confederação Nacional da Agricultura, Carlos Sperotto, aprovou o resultado final. “Eu poderia dizer que a CNA está comemorando num dia marcante para a agricultura. Hoje, os produtores têm efetivamente as condições de poder desenvolver a sua atividade. Nós temos a segurança jurídica de poder continuar a trabalhar. Então, entendemos que este dia é significativo para nós”, diz.
Os ambientalistas acharam que o texto é permissivo demais. "Não aceitamos o relatório do deputado Paulo Piau porque trata-se de um relatório que comete um retrocesso absoluta na nossa legislação. Só resta uma coisa: veta Dilma", diz o líder do Partido Verde na Câmara, deputado Sarney Filho - PV/MA.
O projeto vai agora para sanção da presidente Dilma Rousseff. A primeira possibilidade é de aprovação do projeto. A outra é vetá-lo em partes ou integralmente.
“Agora, cabe à presidenta Dilma, com calma, analisar e tomar sua decisão. Agora, é uma competência do executivo. Nós sabemos a responsabilidade que nós temos e que a presidenta Dilma tem em relação ao modelo de desenvolvimento sustentável que nós tanto pregamos e queremos para o país. Então, a luz dessa orientação, dessa nossa perspectiva é que a presidenta vai tomar as suas decisões”, diz Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria Geral da Presidência.

Fonte: G1.com

ANÁLISE SEMANAL DO MERCADO DA SOJA


A semana registrou mais um forte avanço nas cotações da soja em Chicago, após os recuos da semana anterior. Com isso, o fechamento desta quinta-feira (26) ficou em US$ 14,81/bushel, após US$ 14,73 na véspera e US$ 14,15/bushel uma semana antes.

Estas altas, agora, estão muito mais ligadas ao componente especulativo exercido pelo capital financeiro, através de Fundos, que continua atuando forte na ponta compradora. Isso porque a quebra na América do Sul e a possível redução de área nos EUA já estão precificados. Tanto é verdade que o anúncio de recessão econômica na Grã-Bretanha e na Espanha nesse primeiro trimestre do ano, aprofundando a crise mundial e europeia, levam o capital especulativo a outras alternativas, tipo as commodities. Por outro lado, em termos fundamentalistas as notícias, por enquanto, estão mais para o lado baixista. O clima continua bom nas regiões produtoras dos EUA e, particularmente, chama a atenção o fato de que o fechamento de Chicago, para novembro próximo (momento da consolidação da colheita de soja nos EUA), ficou mais de um dólar por bushel abaixo dos atuais valores, ou seja, em US$ 13,58 neste 26/04. Por enquanto, tal realidade é um indicativo de recuo nas cotações internacionais nos meses futuros. Obviamente, isso somente se confirmará se a safra dos EUA for normal. Caso contrário, novas altas poderão ocorrer, com o bushel podendo se aproximar de seu recorde histórico, alcançado no início de 2008, quando chegou acima de US$ 16,50.

Outro aspecto que retornou ao mercado é a pressão dos operadores sobre os preços futuros da oleaginosa, esperando ainda motivar os produtores estadunidenses a aumentarem a área semeada já que a intenção de plantio indicada em março apontou redução de 1% na mesma. Assim, o mercado espera que o relatório definitivo sobre a real área plantada, previsto para o dia 30 de junho, venha confirmar essa mudança de rumo. Caso isso venha a ocorrer é possível esperar um recuo nas cotações em Chicago já em julho, se o clima estiver normal sobre as lavouras dos EUA.

O quadro é tão especulativo que circularam rumores, não confirmados, de que o Brasil poderia bloquear as exportações de soja visando garantir o abastecimento interno devido as perdas com a seca. Obviamente, rumores sem fundamento se olharmos o conjunto da produção nacional.

Vale destacar ainda que o farelo tem subido muito de preço, enquanto o óleo de soja, em Chicago, não acompanha o ritmo. Para se ter uma ideia do quadro, a tonelada curta de farelo, nesta semana, ultrapassou a US$ 413,00, fato que não ocorria desde o início de julho de 2009.

Dito isso, as exportações líquidas dos EUA, na semana encerrada em 16/04, somaram 374.300 toneladas no atual ano comercial 2011/12, iniciado em setembro/11. A China foi o maior comprador com 127.200 toneladas. Já para o ano comercial 2012/13, o volume vendido atingiu a 845.000 toneladas, igualmente com a China sendo o principal comprador ao adquirir 615.000 toneladas daquele total.

Nesse sentido, o mercado está considerando que os chineses estariam se deslocando a América do Sul para a soja dos EUA em função da forte quebra existente no subcontinente sul-americano, fato que encarece os preços locais. Isso igualmente conforta as altas atuais de Chicago.

Por sua vez, os registros de exportação dos EUA, na semana encerrada em 12/04, fecharam a mesma em 1,22 milhão de toneladas. Já os embarques na semana encerrada em 19/04 ficaram em 326.700 toneladas, acumulando desde setembro/11 o total de 29,2 milhões de toneladas, representando 20,6% abaixo do volume registrado no mesmo período do ano anterior. (cf. Safras & Mercado)

Paralelamente, a China teria comprado 4,34 milhões de toneladas de soja do Brasil no primeiro trimestre do ano. No mesmo período do ano anterior os chineses haviam adquirido apenas 1,82 milhão de toneladas. No mês de março passado, a China importou um total de 4,83 milhões de toneladas de todas as origens, representando um aumento de 37% sobre o total comprado no mesmo mês do ano anterior. No primeiro trimestre de 2012 o total adquirido pela China chegou a 13,31 milhões de toneladas, com alta de 21% sobre o mesmo período do ano passado. Com isso, a participação brasileira nas compras de soja pela China ficou em 32,6% no período. Dito de outra maneira, um terço das importações chinesas de soja é do Brasil neste momento.

Pelo lado da Argentina, nova revisão de safra indica que o volume final ficará ainda mais baixo. Segundo o Ministério da Agricultura local o vizinho país deverá colher apenas 42,9 milhões de toneladas. Em março a estimativa era de 44 milhões de toneladas, enquanto no início do plantio se espera algo em torno de 54 milhões de toneladas. No ano passado a colheita já havia ficado aquém do esperado, com um volume de 48,9 milhões de toneladas. Vale destacar que as recentes geadas nas regiões produtoras da Argentina podem ter causado mais prejuízos, pois o excesso de frio tende a provocar a abertura das vagens e a queda dos grãos.

Enquanto isso, a comercialização da safra 2011/12 na Argentina alcançou a 43% em meados de abril, contra 38% em igual momento do ano anterior.

Enfim, ainda em termos mundiais, as exportações de óleo de soja por parte do conjunto formado pelo Brasil, Argentina e EUA teriam recuado 400.000 toneladas entre janeiro e março deste ano.

Ao mesmo tempo, Oil World revisou sua estimativa de exportações mundiais de óleo de girassol, com o volume chegando agora a 6,41 milhões de toneladas no atual ano comercial outubro/11 a setembro/12. Isso representa um aumento de 1,55 milhão de toneladas sobre o obtido no ano anterior.

Já no Canadá, estimulados pelos excelentes preços mundiais, os produtores locais deverão aumentar em 12,5% a área semeada com oleaginosas. Isso representa mais 2,9 milhões de hectares, perfazendo um total de 26,1 milhões de hectares neste ano. A canola será o principal produto semeado.

Oil World igualmente revisou para baixo a sua estimativa de produção mundial de soja, com o volume final ficando agora em 238,1 milhões de toneladas neste ano 2011/12. Isso representa um recuo de 27,7 milhões de toneladas em relação ao ano anterior.

Nesse sentido, Safras & Mercado informou que a safra da América do Sul ficará em apenas 118,64 milhões de toneladas nesse ano, recuando 12% sobre as 134,6 milhões de toneladas do ano anterior. O Brasil teria perdido 10% de sua produção, especialmente no Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina e Paraná, ficando a mesma em 66,8 milhões de toneladas, a Argentina perde 12% da produção, com 43,5 milhões de toneladas (um número ainda otimista em relação aos números do governo argentino), o Paraguai perdeu 38%, com uma colheita de 4,4 milhões de toneladas, enquanto a Bolívia e o Uruguai registraram pequenas altas, de 2% e 1%, com os volumes se estabelecendo em 2,4 milhões e 1,55 milhão de toneladas respectivamente.

A semana terminou com os prêmios valendo entre 65 centavos e US$ 1,10/bushel nos diferentes portos brasileiros, para maio, enquanto no Golfo do México (EUA) os mesmos registraram valores entre 63 e 64 centavos e em Rosário (Argentina) o prêmio ficou entre 46 e 60 centavos de dólar por bushel.

No Brasil, diante das novas altas em Chicago e de um câmbio permanecendo ao redor de R$ 1,88 por dólar, os preços locais voltaram a subir. Nos lotes, todas as praças nacionais, pela primeira vez na história do Real, ficaram acima de R$ 50,00/saco em termos nominais. A variação destes preços ficou entre R$ 51,75/saco em Sapezal (MT) e R$ 59,50/saco no norte do Paraná. Em algumas localidades do sul do Brasil, encontrou-se picos a R$ 60,00/saco. Por sua vez, o balcão gaúcho fechou a semana na média de R$ 53,96/saco. Já na BM&F/Bovespa o contrato maio/12 ficou em US$ 33,05/saco, enquanto o maio/13 se estabeleceu em US$ 29,00/saco.

Em termos de preços futuros, no interior gaúcho houve preços a R$ 54,00/saco para maio/13. Em Goiás, para março/13, o valor atingiu a R$ 51,00/saco, enquanto na região de Brasília o saco, para o mesmo mês futuro, ficou em R$ 51,50. Já na Bahia, o preço futuro se estabeleceu a R$ 49,00/saco para maio/13 e em Tocantins, para abril/13, o valor ficou em R$ 47,50/saco. Todos excelentes preços e que não devem ser deixados de lado pelos produtores, considerando a estratégia de se realizar uma média de comercialização.

Para se ter uma ideia da importância disso, a cotação atual para novembro/12 em Chicago, mantidas as demais variáveis idênticas, colocaria o preço de balcão, no Rio Grande do Sul, hoje, em torno de R$ 50,50/saco, contra os atuais R$ 54,00.

Enfim, a colheita da safra brasileira, até o dia 20/04, chegava a 91% da área, contra 85% na média histórica, sendo 79% no Rio Grande do Sul, 99% em Goiás, 85% em Minas Gerais, 60% na Bahia e 84% em Santa Catarina. Nos demais estados a mesma está concluída.



Fonte: Agrolink

FALTA DE MÃO DE OBRA DIFICULTA A VIDA DOS AGRICULTORES DE SUZANO, SP


Em meio ao verde da plantação, trabalha o único empregado do sítio que cinco anos atrás chegou a contar com sete funcionários.
As consequências aparecem até no galpão. Os tratores que antes passavam a maior parte do tempo preparando os canteiros, agora quase não saem da garagem. Aos poucos, a área cultivada na propriedade em Suzano, na grande São Paulo, diminui, passando de cinco para 2,5 hectares.
A redução do cultivo é para evitar o que aconteceu com a acelga, com dificuldades para fazer a pulverização, as plantas acabaram ficando doentes.
Para evitar que mais terras fiquem totalmente paradas, Osias Ribeiro começou a plantar milho, uma cultura que exige menos cuidado, mas ele diz que o retorno não é o mesmo das hortaliças. O agricultor, com quase 30 anos de experiência, conta que oferece moradia para os funcionários e salário em torno de R$ 1.400, mesmo assim não consegue funcionário.
Cerca de 30% das hortaliças cultivadas no estado de São Paulo saem da região do Alto Tietê, onde fica o município de Suzano.
Para superar a falta de mão de obra, a relação patrão-funcionário mudou radicalmente em outro sítio, também em Suzano. São cinco hectares onde estão várias hortaliças e para dar conta de toda a produção de forma mais eficaz, foi extinta a figura do empregado com salário fixo.
Os "parceiros", como o dono prefere chamar, têm os ganhos que dependem do esforço de cada um. Sem pagar nada, cada parceiro ganhou canteiros para cultivar e o lucro não é dividido com o dono da terra. O que é compartilhada é a despesa com a manutenção geral do sítio.
O agricultor Guerino Pagels Neto diz que o método é lucrativo, diminui os custos com os insumos e garante mão de obra suficiente para manter a terra produtiva.
Gilmar dos Santos trabalhava em uma granja, mas agora cuida dos canteiros de salsa e cebolinha. Até hoje ele se surpreende com a diferença na remuneração do fim do mês.

Fonte: G1.com

sábado, 28 de abril de 2012

CHUVA NO PERÍODO DE FORMAÇÃO DE GRÃO ANIMA PRODUTORES DE MILHO


Os agricultores do oeste do Paraná que investiram no milho safrinha comemoraram a volta da chuva. Depois de meses de estiagem, a água chegou na fase de formação dos grãos.
Em um único dia choveu 90 milímetros, mais da metade do volume esperado para todo o mês em Cascavel, no oeste do Paraná. Desde novembro do ano passado, não chovia tanto na cidade.
Boa parte do milho da região está na fase de formação do grão, um dos períodos em que a planta mais precisa de água.
Esta pode ser a maior safrinha da história do estado. A área recorde de 1,908 milhão de hectare é 13% maior em relação ao ano passado. Muitos produtores desistiram de plantar trigo.
“Se houver qualquer tipo de geada vai pegar em cheio a cultura do milho, mas depois das chuvas registradas ultimamente, a recuperação foi bastante satisfatória. Há uma aposta muito grande do produtor no milho 2ª safra na nossa região para compensar os prejuízos do verão”, diz Jovir Esser, economista do Deral.
O agricultor João Nazari semeou a área em três etapas. Se as temperaturas caírem demais, pelo menos uma parte da produção será aproveitada, mas ele não vai conseguir escapar das variações do mercado. O preço da saca começou a baixar. “É uma colheita com preço reduzido e custo de plantio alto. Isso diminui a margem da gente”, diz

Fonte: Globo Rural

DIMINUI INCIDÊNCIA DE BRUCELOSE NO REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO



Diminuiu a incidência de brucelose no rebanho bovino de Mato Grosso. Entre 2010 e 2011 o número de animais com casos positivos reduziu de 2.114 para 818 cabeças, identificou o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). A vacinação é a única forma de evitar a doença e destina-se à fêmeas com idade entre 3 a 8 meses. No estado, a campanha de imunização segue até o mês de junho.

Daniella Soares de Almeida Bueno, responsável pela Coordenadoria de Controle de Doença dos Animais (CCDA) do Indea destaca que desde 2004 a vacinação do rebanho com idade indicada ocorre no estado. Ela é considerada menor quando comparada a de febre aftosa. Somente em 2012 o número de animais fêmeas em idade de vacinação no estado supera a casa de 3 milhões (3.190,414), conforme o Indea. "O principal prejuízo desta doença é a questão reprodutiva, pois causa o aborto. Propriedades que não vacinam não podem transitar os animais, pois suas fichas são bloqueadas", citou Daniella.
Mas para a médica veterinária, a identificação dos casos pode não refletir a totalidade de ocorrências, uma vez que o exame para se constatar a brucelose é opcional ao pecuarista. "Esse é um número de notificados. Não quer dizer que no estado só tenha isso de doença", expressou a coordenadora. Os 818 animais nos quais confirmaram-se casos de brucelose estavam distribuídos entre 119 propriedades mato-grossenses entre 71 cidades do estado. Em 2010, por sua vez, foram 211 focos com os 2.114 animais afetados.
Fesa
A contaminação dos animais pela doença é considerada preocupante, conforme define Eduardo Alves Ferreira Neto, gerente-executivo do Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fesa). Para o representante, embora os impactos econômicos provocados por esta doença sejam menores quanto aos da aftosa, a preocupação deve ser constante.

"Brucelose é altamente contagiosa e passa de animal para animal. A a febre aftosa impacta mais na hora de você exportar. A brucelose, por sua vez, é mais significativa pois prejudica a reprodução do animal", citou.
Brasil
Em 2001 o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) instituiu o Programa Nacional de Controle de Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT).

Gabriela Bicca da Silveira, chefe da Divisão de Brucelose e Tuberculose do Mapa, destaca que nos últimos anos houve crescimento expressivo na vacinação de bezerras. Entre 2001 e 2010, por exemplo, o número de animais imunizados saltou acima de 420%. Passou de 2.998.825 a outros 15.620.851.
No primeiro semestre do ano passado, foram vacinadas 8.726.947 fêmeas. "Uma ferramenta importante para mensurar o efetivo controle da brucelose são os estudos de prevalência, que permite conhecer a situação epidemiológica da doença para definir estratégias e acompanhar o programa", citou Gabriela Bicca.

Fonte: Globo Rural

INSUMOS DEFINEM PODER DE COMPRAS DOS AVICULTORES E SUINOCULTORES, DIZ CEPEA


A variação dos principais insumos, como farelo de soja e milho, tem determinado as flutuações no poder de compra de produtores de aves e suínos. No acumulado de abril, os preços do milho recuaram, ao passo que os do farelo de soja aumentaram nas regiões analisadas.

Nesse cenário, o poder de compra de produtores paulistas e do oeste do Paraná aumentou frente ao milho no mesmo período, mas caiu em relação ao farelo. O mesmo ocorreu com os suinocultores paulistas e catarinenses.

Os preços do frango vivo têm apresentado ligeiras quedas nos últimos dias em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Pesquisas Avançadas em Economia Aplicada (Cepea). Entre 30 de março e 26 de abril, o frango vivo teve desvalorização de 3,8% em Descalvado (SP), negociado a R$ 1,70 o quilo nessa quinta, dia 26.

Os preços do suíno vivo seguem em alta na maioria das regiões pesquisadas pelo Centro de Pesquisas Avançadas em Economia Aplicada (Cepea) nesta parcial de abril. Entre 30 de março e 26 de abril, o preço do suíno vivo subiu 1,9% na região chamada de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), passando para R$ 2,22 o quilo na quinta, dia 26.
Fonte: Riber Sementes

quarta-feira, 25 de abril de 2012

PRODUTORES GOIANOS CONHECEM UMA NOVA FORMA DE COMERCIALIZAÇÃO DE BOVINOS



Um grupo de mais de 40 criadores de rebanho bovino para corte conheceu nessa segunda-feira, 23, o Mercado de Liniers S.A., na Argentina. A visita ao Mercado argentino fez parte do primeiro dia de trabalho dos produtores rurais que embarcaram no último fim de semana para o Sul do Continente para duas Missões Técnicas de pecuária de corte e de grãos, na Argentina e no Uruguai. 

O objetivo da missão é permitir que os produtores conheçam na prática novas técnicas e tecnologias adotadas para a produção de carne e grãos nos países do Mercosul. Ao todo, a comitiva é composta por 75 pessoas formada por produtores rurais, dirigentes sindicais e técnicos da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em Goiás e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás). 

O grupo da pecuária de corte, que visitou o Mercado de Liniers, conheceu uma nova forma de se negociar o rebanho, com metodologia totalmente inovadora para o parâmetros brasileirol. O Mercado de Liniers é considerado o centro mais importante de transações pecuárias da Argentina e único no mundo por suas características próprias. 

O centro negocia durante a semana, exceto às quintas-feiras, sábados e domingos, e comercializa mais de 7 mil animais. Ele funciona da seguinte forma: o produtor repassa o rebanho que deseja comercializar para o consignatário, uma espécie de leiloeiro, e paga uma fatia no valor de 4% do total negociado para este profissional. Esse consignatário, por sua vez, se compromete a vender todo o lote deixado nas baias do Mercado a preços do dia. Caso não seja comercializado todo o rebanho ao mesmo tempo, o que sobra fica para os dias seguintes. 

Dessa forma, esse consignatário repassa 0.04% para o Mercado de Liniers como forma de pagamento pelo uso das instalações e manutenção do rebanho nos cochos com água e abrigo. O Mercado recebe os mais importantes compradores da região como frigoríficos, abatedouros, redes de supermercados e restaurantes. Privatizado em 1992, o Mercado de Liniers atua inclusive com uma taxação diferenciada, já que o produtor exclui algumas etapas do processo de comercialização da carne e negocia direto com o vendedor que repassa ao comércio o animal. 

Ao todo, 55 municípios goianos são representados nas duas missões simultâneas. Os dois grupos seguem durante toda a semana com uma agenda intensa de compromissos e visitas técnicas e retorna para Goiás no próximo dia 30.

Fonte: CNA REGIONAL

5ª SEMANA AGRONÔMICA DA UFG DE JATAI/GO


 
Evento já tradicional no município de Jataí, conhecido em várias partes do país, a Semana Agronômica chama a atenção por trazer as novidades e novas experiências nas diferentes áreas técnicas que regem a profissão de Engenheiro Agrônomo.
A presença de profissionais renomados da área vindos de várias partes do Brasil em contato com os profissionais da região possibilita uma troca de experiência imensa. O evento traz novidades de todo o Brasil para uma das principais regiões produtoras de grãos do país o que gera um acúmulo de conhecimentos e possibilita a implantação de novas técnicas para a produção agrícola do Sudoeste Goiano.
    
     Caminhando para sua X edição é indiscutível o sucesso alcançado pela Semana Agronômica tornando, portanto imprescindível sua realização, dando continuidade ao trabalho proposto em 2003 com a realização da I Semana Agronômica que não só atendeu como superou as expectativas esperadas tanto pelos seus organizadores quanto pelos seus participantes. Desde sua 1ª Edição, a Semana tem sido organizada pelo Centro Acadêmico da Agronomia "Professor Jerônimo Araújo Gomes".


DATA DO EVENTO : DIA 21 A 25 DE MAIO DE 2012

Fonte: UFG

segunda-feira, 23 de abril de 2012

BRASIL VÊ EXPORTAÇÃO RECORDE DE ALGODÃO EM 2012



SÃO PAULO (Reuters) - As exportações brasileiras de algodão devem ser recordes em 2011/12 e superar a marca de 1 milhão de toneladas, ou mais da metade da produção prevista para o período, uma vez que o setor está redirecionando a oferta para o mercado externo diante da demanda doméstica mais fraca, aponta a associação que reúne produtores.

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) estima que o volume embarcado no atual ano-safra poderá atingir 1,3 milhão de toneladas, contra 850 mil toneladas do ciclo anterior.

A safra brasileira de algodão é estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 2 milhões de toneladas, ante 1,95 milhão de toneladas do ciclo anterior.

A Abrapa estima que a indústria nacional deverá consumir cerca de 850 mil toneladas estável ante o ciclo anterior, mas inferior à média anual histórica de cerca de 900 mil toneladas.

O setor conta ainda com cerca de 250 mil toneladas em estoques de passagem, que estão nas mãos de produtores, volume disponível para comercialização que deve ser usado para atender ao mercado externo, de acordo a Abrapa.

O presidente da Abrapa, Sérgio De Marco, afirma que a exportação é uma necessidade do setor, uma vez que a demanda da indústria brasileira está mais fraca neste ano por conta da forte concorrência com os produtos sintéticos importados, sobretudo da China.

A expansão das vendas externas se dá com a inclusão de mais destinos para o produto brasileiro, especialmente na Ásia, ressalta De Marco. Ele destaca o mercado chinês. "Há dois anos o país não importava mais do que 2-3 mil toneladas, agora já chega a 120 mil toneladas", disse.

De Marco ressalta que este crescimento vem depois de várias viagens da Abrapa à China, mas também reflete a boa qualidade do algodão produzido no Brasil.

Segundo ele, tradicionalmente, a China é grande importadora de pluma da Índia, mas uma ameaça indiana de restringir exportações para garantir oferta à indústria doméstica levou os chineses a buscar novos fornecedores.

"A ameaça da Índia, que balançou o mercado, e a safra ruim da China fizeram o país olhar para o algodão do Brasil", explicou De Marco.

A Índia proibiu as exportações de algodão no início de março, impulsionando os preços globais. Mesmo assim, o país exportou o recorde de 11,5 milhões de fardos neste ano, acima da estimativa de 8,4 milhões de fardos da indústria, usando os estoques remanescentes da última safra.


Fonte: Agrolink
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