segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Retomada o plantio da safra de milho pelos produtores rurais de Jatai


A terra úmida é sinal de que a chuva voltou a cair com mais intensidade.
Na fazenda dos irmãos Gazarini, no município de Jataí, sudoeste de Goiás, o plantio do milho que começou no meio de outubro teve que ser suspenso por quase uma semana, por causa da estiagem.
Com as chuvas dos últimos dias, as máquinas voltaram para a lavoura. Onde o trabalho já havia sido concluído, o milho começou a brotar.
Este ano, a área de milho plantada no município teve uma redução de 50% em relação ao ano passado. De acordo com dados do IBGE, em 2011, 16 mil hectares de terra foram utilizados para o cultivo do grão, enquanto nesta safra, a área é de apenas oito mil hectares.
Em todo o estado, cerca de 438 mil hectares de milho devem ser plantados. De acordo com a CONAB, a Companhia Nacional de Abastecimento, a área é 20% menos que a do ano passado. O principal motivo dessa redução é a valorização da soja no mercado.
Na região de Jataí, 70% da área destinada ao milho já foi plantada. De acordo com um levantamento da Federação da Agricultura de Goiás, a expectativa é que, na safra de verão, sejam colhidos quatro milhões de toneladas de milho.

Fonte G1.com

sábado, 3 de novembro de 2012

Falta de chuvas uniformes pode gerar replantio de soja 12/13 em MT


Com a irregularidade de chuvas em Mato Grosso muitos produtores de soja correm o risco de ter que replantar a safra 2012/13. A situação mais crítica é na região oeste, onde o volume acumulado em agosto ficou entre 25 e 50 milímetros. A preocupação é que este atraso afete a próxima safra de milho. Até esta quinta-feira (1º) o plantio no estado alcançou 62,3% dos 7,8 milhões de hectares previstos para a temporada, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O produtor Alysson Rotta, de Sapezal, a 473 quilômetros de Cuiabá, relatou que até o momento foram registrados 70 milímetros de chuvas na sua propriedade desde o início do plantio. "Se não chover nos próximos quatro dias, correremos o risco de replantar. Já tem duas semanas que a semeadura está parada. A preocupação é que os produtos da próxima safra estão todos comprados".
A situação não é diferente para a produtora e engenheira agrônoma, Amanda Miranda Diavan, de Campo Novo do Parecis, a 397 quilômetros de Cuiabá. Ela semeou aproximadamente 1,4 mil hectares, mas em pelo menos 600 hectares a sojanão brotou. "Ainda não sabemos se vamos ter que replantar e nem do tamanho de quanto poderá ser este prejuízo", pontuou.
O técnico agrícola da Fundação Mato Grosso, José Antônio da Costa, explicou ao Agrodebate que no início do plantio da safra no estado que o ideal de umidade no solo é de 100 milímetros em média. Esse volume corresponde à 100 litros de água distribuídos em um metro quadrado.
A região médio norte do estado é que segue com melhor volume acumulado de chuvas até o momento. Parte desta região pode apresentar índices de 150 a 200 milímetros, segundo no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A previsão é que ocorra aumento do acumulado de chuvas no estado entre os dias 4 e 10 de novembro, como consta no último boletim do Imea.
PlantioTodas as regiões de Mato Grosso apresentam atraso no plantio em relação a temporada anterior. Até o dia 1º de novembro, a região que mais apresentou recuo na semeadura foi a região centro-sul, que está com 24,2 pontos percentuais de desvantagem se comparado com o dia 3 de novembro de 2011. Em seguida aparece a região oeste (-23,8 pontos percentuais) e noroeste (-18,7 pontos percentuais).


AVICULTORES RECLAMAM QUE ESTÁ DIFICIL ENCONTRAR TRABALHADORES EM GO


Em mais de 400 granjas em Rio Verde, sudoeste goiano, há cerca de 12 milhões de aves. Só em um frigorífico são abatidos mais de 300 mil animais por dia. O crescimento do setor tem atraído muita gente para o município, mas mesmo assim, os granjeiros têm dificuldade para encontrar pessoas interessadas em trabalhar.
Uma das alternativas dos produtores tem sido procurar o Sine, Serviço Nacional de Emprego. De janeiro à setembro deste ano foram oferecidas 450 vagas. O problema é que menos da metade foi preenchida.
A presidente da Associação dos Granjeiros e Integrados de Rio Verde, Débora Ferguson, explica que o trabalhador chega a receber três salários mínimos e outros benefícios como aluguel e alimentação.
Em uma granja que fica a 25 quilômetros da cidade, Vanusa de Sousa é supervisora de um núcleo com 35 mil aves. Na granja onde ela trabalha tem 105 mil galinhas, que produzem cerca de 90 mil ovos por dia. Ela está no ramo há oito anos e conta que viu nas aves uma oportunidade para crescer.
Quem também aproveitou a chance de emprego fixo e carteira assinada foi Sidney Silva. Há um ano se tornou gerente da granja onde Vanusa trabalha. Ele e a família moram na vila habitacional dentro da propriedade.
Sidney e a esposa, Elza Silva, trabalham cerca de sete horas por dia, cada um em uma função. Quando encerram o expediente, eles vão para casa, que fica na granja mesmo. O bom é que eles não pagam aluguel, alimentação, água e luz. Tudo isso está incluso como benefício.
No Triângulo Mineiro, os agricultores também enfrentam problemas para encontrar mão-de-obra qualificada. Adílio Camargo Júnior, zootecnista do Senar, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, explica o que está sendo feito na região para minimizar o problema.

Fonte: Globo Rural
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