terça-feira, 26 de junho de 2012

AGRICULTORES APOSTAM NO CONSÓRCIO DO MILHO COM BRAQUIÁRIA EM GOIÁS



Os agricultores de Jataí, em Goiás, onde começou a colheita do milho safrinha, estão comprovando os bons resultados do consórcio do grão com braquiária.
De acordo com o último levantamento doIBGE, o município de Jataí aumentou em mais de 14% a área de milho safrinha este ano em comparação à cultivada em 2011. São 160 mil hectares. A produção pode passar de um milhão de toneladas.
O agricultor Antônio Gazarini investiu em um sistema diferenciado de culturas em uma área de 400 hectares. Depois de colher o feijão na safra de verão, ele plantou milho consorciado com a braquiária. A estratégia é aproveitar a terra também para a pecuária. O capim irá garantir alimento para o gado no período da estiagem.
No consórcio do milho com a braquiária, a forrageira pode ter dupla utilidade: servir de alimento para o gado e para a formação de palhada no sistema de plantio direto, no qual a planta pode proporcionar cobertura permanente de solo até a semeadora da safra de verão.
No sistema integrado de cultura, os irmãos Gazarini já conseguiram produzir em uma mesma área três safras por ano, duas de grãos e uma de gado.
O agrônomo Jair Barrachi garante que o consórcio não interfere na produtividade do milho safrinha. Na propriedade em Jataí, os agricultores estão colhendo 160 sacas por hectare, uma quantidade muito acima da média do estado, de 94 sacas por hectare.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

RURALISTAS ENTRAM NO STF CONTRA MP DO CÓDIGO FLORESTAL



Deputados federais da bancada ruralista acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar derrubar, por meio de um mandado de segurança, a Medida Provisória editada pela presidente Dilma Rousseff sobre o Novo Código Florestal. Assinam a representação Ronaldo Caiado (DEM-GO), Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG), Nelson Marquezelli (PTB-SP), Jerônimo Goergen (PP-RS), Alceu Moreira (PMDB-RS) e Duarte Nogueira (PSDB-SP).

O principal argumento é que a presidente não poderia ter editado uma MP sobre o que foi vetado do projeto do novo Código Florestal, porque os vetos ainda podem ser derrubados pelo Congresso Nacional. "O veto presidencial não é o termo final do processo legislativo constitucional", argumentam os parlamentares.


Eles ressaltam ainda que artigos da MP já foram rejeitados pelo Congresso, enquanto o projeto era analisado. Na visão dos parlamentares, a presidente só poderia propor novamente essas matérias na próxima
sessão legislativa, no próximo ano.

Na representação, os deputados chegam a citar um livro do vice-presidente
Michel Temer em que afirma que, diferente dos projetos de lei, as Medidas Provisórias não passam por controle prévio de constitucionalidade por não serem analisadas por Comissões de Constituição e Justiça do Congresso antes de serem editadas.

Os parlamentares pedem uma liminar para suspender a vigência da MP e, no mérito, que ela seja declarada inconstitucional e, com isso, perca a validade. A MP do Código Florestal está em analise por uma comissão mista do Congresso, que foi instalada nesta quarta-feira (5/6).


Os parlamentares ruralistas dominam a comissão e pretendem avançar no debate apenas depois da
Rio+20, Conferência da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que será realizada no Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho. 



Fonte: G1.com
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...